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22/03/2018 10:30
  • CAPSi desenvolve atividades com crianças e adolescentes da cidade do Natal
Daniel Morais

Os atuais modelos de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) começaram a ser aplicados para substituir a antiga política de internamento em hospitais psiquiátricos. Os CAPS vieram para promover um tratamento de saúde mental adequado, realizado por uma equipe multiprofissional, que permita que as pessoas ali atendidas desenvolvam sua autonomia e trabalhem seus processos de socialização. 

 

CAPSi é como é chamado os Centros de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil, voltado para o atendimento de crianças e adolescentes com severos transtornos mentais e para adolescentes que possuem uso abusivo de álcool e outras drogas. Em Natal, ele fica na avenida Capitão Mor Gouveia, no bairro de Cidade da Esperança. 


Qualquer usuário do Sistema Único de Saúde que seja morador da cidade de Natal pode se dirigir ao CAPSi, uma vez que este se caracteriza como um serviço de porta aberta e a demanda dos usuários pode ser espontânea, apesar de o local também receber crianças e adolescentes que foram encaminhados de outras unidades de saúde, escolas ou até mesmo pelo conselho tutelar. Ao chegar no local, a criança e o responsável passam por uma triagem, que consiste em uma conversa realizada pelos técnicos do local com cada um, em momentos separados. 

 

O momento da triagem é muito importante, uma vez que nele serão coletadas as informações necessárias para avaliar inicialmente o caso da criança ou adolescente. O responsável também responde à questões sobre a gestação e infância do paciente. Depois disso, o caso é discutido por toda a equipe, que então avalia se o caso é adequado para ser tratado ali e, se for, já monta o projeto terapêutico específico para aquela criança. 

 

A equipe do CAPSi é multiprofissional e conta com psicólogos, psiquiatra, fonoaudiólogo, enfermeiro, farmacêutico, nutricionista, arteterapeuta e educador físico.  

 

Muitas das atividades desenvolvidas no CAPSi são em grupo, uma vez que um dos maiores focos do local é a socialização. Os diferentes grupos são: G - Baby, crianças até 5 anos de idade; G1, de 5 a 10 anos; G2, de 10 a 18 anos e o G3, que é voltado para adolescentes com uso abusivo de álcool e outras drogas.  
As diferentes atividades realizadas incluem exercícios nas brinquedotecas específicas para cada faixa etária, atividades na piscina, oficinas de arteterapia com colagens, modelagens e outras técnicas, assim como um treino de coral, um dos preferidos pelos adolescentes.  

 

Além das atividades voltadas para as crianças e adolescentes, também existem momentos mais voltados para os pais, como grupos de conversa, onde eles se reúnem e podem trocar experiências e vivências. Segundo a técnica em enfermagem Priscila Rocha, as mães também acabam desenvolvendo seus próprios espaços de socialização, principalmente enquanto esperam os filhos que estão nas oficinas e atividades. 




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