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Adrovando Claro

Nesta semana, reunindo 102 participantes, aconteceu o segundo encontro online da Formação dos Professores de Artes (FormArtes) com o tema “Sabores e saberes da música no cultivo de nossa Humanidade em tempos de exceção”. A formação contou com a participação especial do professor doutor Jean Joubert Mendes, da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A equipe da FormArtes da Secretaria Municipal de Educação, composta pelas professoras Adeilza Gomes, Stela Cristina de Medeiros e Márcia Betânia Alves, direcionaram esse encontro para discussão do movimento das artes, no momento atual frente à causa da pandemia e as novas alternativas ao ensino, seja nas artes visuais, dança, música e teatro.

Na abertura do encontro online, a assessora pedagógica da SME, Adeilza Gomes, destaca a importância de pensar esse movimento de mudança, de pensar a educação que busca a criação, que coloca o estudante como criador em casa e a arte com as tecnologias à disposição, muitas gratuitamente. “É muito importante, cultivar nossa humanidade, nesse tempo de exceção”, disse.   

O primeiro momento da formação ressaltou a orientação para garantir a qualidade do estudo e da discussão na sala online. Em seguida, aconteceu a leitura de poesias “Poiésis”. O terceiro momento teve a demonstração de experiências de sala de aula, denominada “A vossa majestade, a aula!”, com apresentação de trabalhos realizados pelo professor Altemar Solon, da Escola Municipal José de Andrade Frazão, com o tema “ Cinema, técnica de sonhos”,  e a professora Graciela de Oliveira, da E. M. Santos Reis, com o vídeo “Meninos do mangue e seus vizinhos”.    

A formação foi encerrada com a palestra tema do encontro, ministrada pelo professor Jean Joubert, que dialogou a capacidade do professor relacionar a arte aos conteúdos diversos na construção de uma nova ideia, de um novo conhecimento. “Quando o mundo sucumbir às máquinas, provavelmente sobrarão os artistas que serão os inovadores.

“Embora a inteligência artificial está tentando recriar o homem da mesma forma, como nós pensamos, é a imprevisibilidade da mente humana, que é humana. E é isso que faz com que a arte criada por humanos tenha uma forma especificada muito grande, que as máquinas ainda não conseguem criar. Então, quando todo mundo tiver ali sendo substituído por robôs, caso isso aconteça, espero que não, ainda assim, a arte encontra lá um lugar para ser produzida e serão os artistas que dominaram o mundo”, analisou Jean Joubert.