Coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias, cujos primeiros casos foram isolados pela primeira vez em 1937, porém, apenas em 1965 foi descrito como coronavírus, em decorrência do aspecto apresentado a microscopia, similar a uma coroa. O novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto em 31 de dezembro de 2019 após casos registrados na China, e a doença, por determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi denominada de COVID19.
Considerando a atual situação epidemiológica de pandemia da COVID-19 decretada em 11 de março de 2020 e conforme orientação da OMS e do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde do Natal fortalece as recomendações dos órgãos, com a finalidade de apresentar aos profissionais de saúde e à população em geral as atividades e ações a serem adotadas de acordo com o cenário no curso da epidemia.
Nessa página você encontra o Plano de Contingência Municipal, Protocolo para Infecção Humana no Município e notas técnicas que determinam ações e atividades a serem executadas durante o período da pandemia.
Quanto a definição de casos suspeitos:
DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre*, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória. *Na suspeita de COVID-19, a febre pode não estar presente.
1. EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
2. EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Síndrome Gripal que apresente: dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.
1. EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
O toque do aperto de mão é a principal forma de contágio
Gotículas de saliva
Espirro
Tosse
Catarro
Objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.
Estão definidos diversos locais da rede de atendimento como unidades assistenciais para a Covid-19. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são referência para acompanhamento de casos leves, identificação precoce e encaminhamento rápido dos casos graves aos serviços de urgência para Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais.
De acordo com a Portaria de Consolidação nº 04/2017 GM-MS, deve ser notificado ao Ministério, em até 24 horas, qualquer caso suspeito ou confirmado de COVID-19. A situação também é acompanhada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) para monitoramento local da situação epidemiológica.
As precauções recomendadas para o público em geral são:
Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto.
Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física.